Once upon a time...

Não lembro exatamente quando isso começou ou se sempre existiu de uma forma latente, mas, aos 13 anos lembro de já ter uma curiosidade enorme em saber como era beijar uma garota, e, até então, o máximo que tinha conseguido fora alguns selinhos e toques de línguas (mas sem ser beijo). Talvez o ato de só ter amigos héteros possa ter adiado um pouco minha saída do armário, porque foi quando conheci uma vizinha bi que tudo mudou...

Foi numa festa no fim de 2004, nos conhecíamos há algum tempo, mas só fomos nos aproximar de fato naquela noite. Ela era linda e tinha um corpo muito bonito também, loira, baixinha, caismática e sexy, porém nunca a tinha visto com esses olhos... na verdade não admirava (ainda) muitas mulheres e sempre me repreendia quando isso acontecia.

Havíamos bebido muito, dançamos e rimos juntas, chamando a atenção de vários caras na festa, mas não ficamos com ninguém, até que tarde da noite se iniciaram os selnhos entre ela e mais uma amiga. Também participei, com muita vergonha! Estávamos numa área um pouco afastada do salão, mas sempre fui tímida, além de ser a mais nova do pessoal que ali estava.

Quando estávamos indo embora, minha vizinha conversava comigo sobre "beijar meninas" e confessei a ela de que nunca tinha feito isso, ela me olhou espantada e eu confirmei dizendo qeu não estava brincando, ela então me beijou. Fui pega completamente desprevinida, mas correspondi ao beijo... foi rápido, mas lembro que gostei, repetimos a dose mais umas duas vezes e quando cheguei em casa estava tão surpresa e chocada com o corrido que cheguei a pensar que fora apenas uma "viagem" minha.

Tudo parecia indicar que esse episódio seria único e que aconteceu graças ao álcool que corria em nosso sangue, mas depois daquela noite, eu e ela nos tornamos amigas, passamos a frequentar a casa uma da outra, e não eu não conseguia deixar de pensar nos nossos beijos, sentia cada vez mais vontade de ficar com ela de novo, mas a vergonha não permitia, além do medo de ganhar um não, então nunca toquei nesse assunto, o máximo que aconteceu foi darmos uns selinhos de vez em quando.